A resistência à insulina é uma condição que afeta uma parcela significativa da população, porém, muitos desconhecem seus riscos e impactos na saúde. Este artigo tem como objetivo esclarecer o que é resistência à insulina, seus sintomas e, mais importante, como preveni-la e tratá-la.
A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, desempenha um papel crucial no transporte da glicose do sangue para o interior das células, onde é utilizada como fonte de energia. A resistência à insulina ocorre quando há dificuldade para que a insulina cumpra sua função biológica. Em outras palavras, ela perde eficácia, exigindo uma produção maior desse hormônio para realizar o mesmo trabalho.
A resistência à insulina é uma condição silenciosa, muitas vezes sem sintomas evidentes. No entanto, seus efeitos podem ser devastadores, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão arterial e outras complicações metabólicas. Além disso, a resistência insulínica pode favorecer o surgimento de neoplasias, alterações nos níveis de colesterol, triglicerídeos elevados, aumento do ácido úrico e esteatose hepática.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia destaca que 90% dos pacientes com diabetes tipo 2 apresentam resistência à insulina. Embora essa condição seja predominante em adultos, é mais comum em pessoas obesas, sedentárias ou com histórico familiar da doença. Além disso, a resistência à insulina pode manifestar-se por meio de sintomas como Acantose Nigricans, manchas marrons na pele, especialmente na região do pescoço, braços ou axilas.
Quando a resistência à insulina está associada à síndrome do ovário policístico, podem surgir sintomas adicionais, como o aumento de pelos no rosto e corpo, acne, oleosidade na pele e irregularidades no ciclo menstrual.
A boa notícia é que a resistência à insulina pode ser prevenida e tratada, principalmente através de mudanças no estilo de vida. Uma dieta saudável, com baixas calorias e foco na perda de peso, é fundamental. A redução da gordura visceral, especialmente a abdominal, contribui significativamente para melhorar a resistência à insulina.
A prática regular de atividade física também desempenha um papel crucial. Exercícios como musculação e treinos resistidos são particularmente eficazes, pois aumentam a massa muscular, melhorando a sensibilidade à insulina. Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de medicamentos.
A resistência à insulina é uma condição séria que, se não tratada, pode levar ao desenvolvimento de diabetes e outras complicações metabólicas. É crucial que as pessoas compreendam a importância de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada e a prática regular de atividade física, para prevenir e tratar essa condição. A conscientização e a adoção de medidas preventivas são passos fundamentais para garantir uma vida saudável e livre dos riscos associados à resistência à insulina.
E, lembre-se, consulte sempre o seu médico endocrinologista para o correto diagnóstico e tratamento.
Artigo escrito pela médica endocrinologista da Clínica Humanitare,
Dra. Roberta Penhalbel Pinheiro (CRM 126383/ RQE 53788) após compilação e leitura de diversas fontes de confiança.
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