Esta foi a manchete de uma publicação no CNN Health de 9 de janeiro deste ano.
Este estudo, que foi um dos maiores e mais longos a examinar a associação entre os padrões alimentares recomendados e o risco de longo prazo de mortes prematuras e mortes por doenças graves, revelou que um padrão alimentar saudável baseado em:
Neste estudo, os hábitos alimentares de mulheres, numa população de 75 mil e de homens, numa amostra 44 mil, foram acompanhados por 36 anos e avaliados através de questionários para saber o quanto eles seguiam quatro estilos de alimentação saudável e que estavam de acordo com as diretrizes dietéticas atuais dos EUA.
São eles: a dieta Mediterrânea, a dieta saudável à base de plantas, o índice de alimentação Saudável e o Índice Alternativo de Alimentação Saudável; este último desenvolvido por Harvard.
Em números, o estudo revelou que adotar uma dieta que inclua alimentos e nutrientes fortemente associados a um menor de risco de doenças crônicas está associado a uma redução de:
Em conclusão, não importa em que idade você assume uma forma de comer mais saudável, mas como disse o Dr David Katz, especialista em medicina de estilo de vida: “há mais de uma maneira de se comer bem e obter os benefícios de saúde correspondentes” ou como disse o coautor do estudo, Dr Frank Hu, “as pessoas geralmente ficam entediadas com uma maneira de comer, mas esta é a boa notícia, há flexibilidade em se criar os próprios padrões alimentares adaptados a preferências individuais, condições de saúde e culturas”.
Este estudo é publicado no mesmo mês em que a revista especializada US New & World Report publica seu ranking do regime alimentar mais indicado para manter o corpo são. E a dieta mediterrânea foi a escolhida pelo painel de especialistas como a melhor dieta para 2023. A lista é elaborada por médicos e nutricionistas americanos de renomadas instituições como as universidades de Stanford e Harvard e da Academia de Nutrição e Dietética. Este tipo de ranking é realizado há mais de 30 anos.
Considerada pela UNESCO como patrimônio cultural imaterial da humanidade, este padrão alimentar tem por base pão ou massa feitos com grãos integrais, legumes, folhas, castanhas, nozes e azeite.
Em menor quantidade, o cardápio preconiza a ingestão de queijo ou iogurte e peixes como salmão, sardinha e atum. A recomendação é que sejam saboreados pelo menos 2x/semana. Apenas depois é que se indica o consumo de frango, ovos, doces e carne vermelha. A utilização de ervas aromáticas em detrimento do sal é estimulada para temperar e a água é a bebida de eleição ao longo do dia. Já o consumo baixo a moderado de vinho e apenas nas refeições principais e no convívio à mesa também é destaque. Apenas 1 regra não deve ser desrespeitada: NÃO USAR PROCESSADOS OU INDUSTRIALIZADOS.
Para facilitar a sua vida e ampliar as suas ideias para comer saudável, a nossa endocrinologista, Dra. Roberta Penhalbel Pinheiro, disponibiliza abaixo uma lista de compras e uma foto de um prato saudável em pdf. Só abrir, baixar e salvar!
Referências:
JAMA Intern Med. Doi: 10.1001/jamainternmed.2022.6117
Laboratório de Nutrição FMUL. Ciência o ingrediente de todas as “Dietas”. (Laboratório de Nutrição FMUL, ed.). Lisboa; 2021
www.cnn.com/2023/01/09/health/liver-longer-diet-wellness/index.html
Artigo escrito pela médica endocrinologista da Clínica Humanitare, Dra. Roberta Penhalbel Pinheiro (CRM 126383/ RQE 53788)
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