Os Distúrbios do sono são alterações na capacidade de dormir adequadamente, seja por alterações cerebrais, por desregulação entre o sono e a vigília, alterações respiratórias ou por transtornos do movimento. Entre os exemplos, estão são insônia, apneia do sono, narcolepsia, sonambulismo e síndrome das pernas inquietas.
Existem dezenas de distúrbios do sono, acometendo diversas idades, sendo mais frequentes em crianças e idosos. Quando surgem suspeitas destes distúrbios, é necessária uma boa investigação e tratamento, uma vez que essas alterações podem afetar nossa saúde de diversas maneiras. Nosso sono é fundamental para todas as nossas atividades.
A investigação deve ser realizada por profissional médico, podendo englobar diferentes especialidades, como geriatras, otorrinolaringologistas, neurologistas e psiquiatras, cada uma com uma abrangência e metodologia específica em relação a cada distúrbio do sono.
Os tratamentos dos transtornos do sono dependerão das causas, sendo normalmente indicada mudança nos hábitos noturnos, psicoterapia, medicamentos, CPAP, entre outros métodos.
A insônia é o distúrbio do sono mais frequente, e pode ser caracterizado por dificuldade em iniciar o sono, dificuldade em manter o sono, despertares durante a noite, despertar cedo ou mesmo ser identificada devido a queixas de sensação de cansaço durante o dia.
Ela pode surgir isoladamente ou ser consequência do estresse ou de uma doença, como depressão, alterações hormonais ou doenças neurológicas, pelo uso de certas substâncias ou remédios, como álcool, cafeína, diuréticos ou alguns antidepressivos.
Além disso, em muitos casos, a insônia é provocada simplesmente pela existência de hábitos inadequados, que prejudicam a capacidade de dormir, como não ter uma rotina para dormir, estar em um ambiente muito luminoso ou barulhento, comer muito ou tomar bebidas energéticas à noite.
Também chamada de síndrome da apneia obstrutiva do sono, ou SAOS, esta é uma perturbação da respiração em que ocorre uma interrupção do fluxo respiratório, devido ao colapso das vias aéreas, por 10 segundos ou mais, sendo mais comum de acontecer em pessoas obesas, que consomem álcool e que possuem alterações anatômicas em vias aéreas, como no nariz, na boca ou na mandíbula.
Esta doença provoca alterações no sono, ocorrendo uma incapacidade de atingir fases mais profundas, e dificultando o descanso adequado. Assim, pessoas com apneia do sono costumam ficar sonolentas durante o dia, gerando complicações como dores de cabeça, perda da concentração, irritabilidade, alterações da memória e pressão alta.
Sonambulismo faz parte da classe de distúrbios que provocam comportamentos inadequados durante o sono, chamadas de parassonias, em que há uma alteração do padrão do sono devido à ativação de áreas do cérebro em momentos inapropriados. É mais frequente em crianças, apesar de poder existir em qualquer idade.
A pessoa com sonambulismo manifesta atividades motoras complexas, como caminhar ou conversar, podendo em seguida despertar ou voltar a dormir normalmente. Geralmente, há pouca ou nenhuma recordação do ocorrido.
A síndrome das pernas inquietas é uma desordem neurológica que causa sensação de desconforto nas pernas, geralmente, associada à necessidade incontrolável de movimentar as pernas, e costuma surgir durante o repouso ou na hora de dormir.
Tem provável causa genética, e pode ser piorada devido a períodos de estresse, pelo uso de substâncias estimulantes, como cafeína ou álcool, ou em caso de doenças neurológicas e psiquiátricas. Esta síndrome atrapalha o sono, podendo provocar sonolência durante o dia e fadiga.
A narcolepsia é um transtorno crônico do sono caracterizada por ataques repentinos de sono, em que a pessoa pode dormir em qualquer lugar, a qualquer hora do dia, dificultando as atividades do dia a dia. Os ataques podem surgir poucas ou várias vezes ao dia, e o sono costuma durar alguns minutos.
Paralisia do sono é caracterizada pela incapacidade de se mover ou falar logo após acordar. Ela surge por um breve período devido a um atraso na capacidade de movimentar os músculos, após o despertar do sono. Durante um episódio de paralisia do sono, a pessoa permanece consciente até conseguir recuperar pouco a pouco a força e o controle dos músculos.
Pessoas com maior risco de desenvolver este fenômeno são aquelas que têm hábitos irregulares de sono, jet lag, estresse, ansiedade e, em alguns casos, doenças psiquiátricas.
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