São sangramentos que se originam no nariz e podem se exteriorizar, pelas narinas (mais frequentemente) ou mesmo pela boca.
Existem dois tipos de epistaxe:
1 – anterior (90% casos aproximadamente), ou seja, mais próxima da parte externa do nariz.
2 - posterior (10% casos aproximadamente), ou seja, mais no interior: menos comum, mas com efeitos mais graves.
A epistaxe ocorre quando pequenos vasos (veias ou artérias), que passam pela mucosa do nariz, se rompem.
De uma forma geral, os vasos se tornam frágeis e mais susceptíveis à rotura por fatores locais, que podem ser identificados ao exame otorrinolaringológico, ou por fatores sistêmicos como listado abaixo.
Se você apresenta episódios frequentes de epistaxe, vale a pena procurar o otorrinolaringologista antes mesmo de novo evento para descobrir a causa, esclarecer todas as dúvidas e iniciar o tratamento.
Se estiver apresentando um sangramento neste momento, inicialmente mantenha a calma, a maioria das epistaxes melhoram espontaneamente em alguns minutos e não necessitam de atendimento médico de urgência. Comprima a parte lateral do nariz contra o septo do lado afetado por alguns minutos, sente-se de forma ereta, não levante e nem abaixe a cabeça. Pode-se colocar um algodão embebido em solução vasoconstrictora dentro da narina e depois continuar a compressão por pelo menos 5 a 10 minutos.
Após cessar o sangramento, não assoar o nariz, pois poderá provocar novo sangramento. Não introduza nada nas narinas. Não tente limpá-las com cotonete, dedo, pinças, lenços, papel higiênico. Use umidificadores ou toalhas molhadas para umidificar o ambiente.
O otorrinolaringologista pode realizar a cauterização (química ou térmica) dos vasos sanguíneos afetados e controlar sua cicatrização. Algumas vezes é necessário realizar um tamponamento nasal nas mais variadas formas (algodão, gaze, esponjas ou materiais expansíveis) por um período de 24 a 48 horas. Quando retirados, geralmente as feridas já estão em fase de cicatrização.
Pacientes com doenças da coagulação sanguínea ou uso crônico de medicamentos que afetem a coagulação devem ter sua dosagem adequada ou suspensos momentaneamente. Pacientes em quimioterapia, com leucemia, ou pós-radioterapia sofrem frequentemente com epistaxes e devem procurar o especialista. Sangramentos de maiores proporções, mais prolongados ou com manutenção do sangramento mesmo com tampão, podem ser tratados com cirurgia para ligadura ou eletrocauterização destas artérias sob anestesia geral.
Referência: http://www.hiorp.com.br/artigos/epistaxe-sangramento-nasal
(14) 3234-3080 / 3010-9292
(14) 99123-6553
contato@humanitare.com.br
Rua Virgílio Malta, 17-81, Altos da Cidade, Bauru-SP. CEP:17014-440
Desenvolvido por Gálata Tecnologia - Tecnologia para Site ©